Vários são os fatores que tornam uma pessoa emocionalmente saudável ou não. Muitos
destes fatores são velhos conhecidos: sono, amor, sexo, alimentação, bons pensamentos,
atividade física, meditação, encontro com amigos, relacionamentos saudáveis etc. Mas o que
será que faz com que mesmo fazendo tudo “certinho”, alguns acontecimentos impactem
nossa saúde mental, de forma extremamente negativa, gerando profundos desequilíbrios
emocionais em algumas pessoas, mas para outras, não causam em hipótese alguma o menor
impacto?
Este será o tema desse encontro superespecial, pois, com certeza, reconhecer e liberar em nós o padrão de equilíbrio ou desequilíbrio emocional sistêmico traz uma grande cura e
transformação a todos que estão conosco nessa jornada, aos que vieram antes e aos que
vierem depois, impactando nossa vida em todos os aspectos. O desequilíbrio emocional muitas vezes surge como marca registrada dos nossos ancestrais, ou seja, todos têm ou agem igual e inconscientemente fazemos igual.
Ao reconhecer que temos os mesmos comportamentos que adoecem; assim como eles
tiveram, nos tornamos iguais e garantimos o “pertencimento”, afinal de contas, somos “mais
um” com o mesmo modo de agir e assumimos a consequência de adoecer, assim como eles.
Mas isso não está certo?
Porque aconteceu lá atrás e muitos foram excluídos pelo desequilíbrio emocional, por que
“eu” tenho que ser, fazer igual ou viver submetida às mesmas consequências? Por amor.
Em nome do amor em desordem, vivemos repetindo o desequilíbrio sistêmico, na intenção de
incluir em nosso coração todos os que foram excluídos por diferentes motivos. É como se
olhássemos e disséssemos: “Agora todos irão vê-lo e, através de mim, você volta a pertencer”.
Pagamos muitas vezes com a própria vida o preço desse “desequilíbrio emocional”, que até
bem pouco tempo desagregava famílias quando faziam a internação da pessoa desequilibrada da família em hospitais psiquiátricos, pois “os loucos” não podiam conviver em harmonia com “os bons”.
Pessoas que se suicidavam por “depressão” eram julgadas como fracas e condenadas a não
pertencer mais à igreja. Logo, não tinham direito à missa de sétimo dia, não podiam ser
enterradas nos muros das igrejas e não tinham sequer o direito de ser lembradas e ter sua
morte lamentada pelas famílias. A grande questão é que esses excluídos permanecem vivos
em cada um de nós por amor. Mas se pudéssemos voltar o tempo e questionar se queriam que fizéssemos igual, será que eles diriam SIM?
Certamente diriam para que cuidássemos da própria vida e os deixassem em paz, pediriam
para que fizéssemos diferente e fôssemos melhores do que eles puderam ser e seguíssemos
vivos e saudáveis por amor a eles.
Assim a saúde emocional que surge a partir das bênçãos ancestrais, permite sermos
inteiramente felizes e plenas em todos os aspectos da vida: afetiva, financeira, profissional,
familiar etc.
Quer vivenciar essa liberação ancestral e sentir o impacto em sua vida?
Eunice Porto é Psicóloga, palestrante, escritora, fundadora do Espaço Casa Viva de Práticas
Integrativas, Empreteca, Mentora em Constelação Familiar e Organizacional Sistêmica
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