Escrito por Rijarda Aristóteles
Quando pensamos em internacionalização nos vem a imagem de containers cheios de produtos a serem transportados para mercados distantes. Esquecemos muitas vezes que estes produtos, também eles, estão impregnados de serviços prestados até chegarem aos seus destinos.
A internacionalização de serviços é o principal debate hoje nos grandes fóruns e nas instituições, até porque com a necessidade de inclusão e diversidade de género no mercado, vemos sempre um percentual mínimo de participação de mulheres na internacionalização de produtos físicos.
A mulher esteve alijada da economia por muito tempo e hoje busca se incluir dentro do fechado círculo dos negócios internacionais, não mais no papel de coadjuvante. A mais eficaz maneira da equidade, também neste sector, é forçar que se aja urgentemente sobre a forma de se incluir estrategicamente mulheres de negócios na economia internacional de serviços. Ela existe e, de acordo com dados do Banco Mundial, os serviços já representam cerca de 65% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.
Onde está a empreendedora está a economia de serviços
O sector de serviços é abrangente e possui uma vasta gama de atividades econômicas, como exemplos: de serviços financeiros, de educação e consultorias, de saúde, bem-estar, beleza, turismo, tecnologia da informação e comunicação, transporte e serviços pessoais, e tantos outros.
O cenário mundial aponta para uma transformação estrutural das economias, especialmente nas nações desenvolvidas e em vias de desenvolvimento. Nestas economias, há uma crescente migração do emprego formal para o empreender por conta própria, onde se destacam as mulheres.
Nos Estados Unidos, por exemplo, aproximadamente 80% da força de trabalho está empregada no setor de serviços. Na União Europeia, esse número é ligeiramente menor, mas ainda representa uma parte substancial da economia.
O crescimento do setor de serviços é impulsionado por vários fatores, incluindo o aumento da renda disponível, mudanças demográficas, avanços tecnológicos e a globalização. O aumento da renda disponível permite que os consumidores gastem mais em serviços, desde entretenimento até cuidados pessoais. As mudanças demográficas, como o envelhecimento da população, aumentam a demanda por serviços de saúde e assistência social. Os avanços tecnológicos permitem a criação de novos serviços e a melhoria dos existentes, enquanto a globalização facilita a expansão e a internacionalização das empresas de serviços.
O principal e mais sofisticado sector de serviços concentra toda a gama de inovação tecnologica. Ai nem o céu é o limite e estamos apenas na metade do caminho, quando muito.
um importante motor de inovação. Empresas de tecnologia e startups frequentemente lideram o caminho ao introduzir novos modelos de negócios e serviços inovadores, porém aqui ainda é pequeno o percentual de inserção de mulheres dentre os líderes. Um espaço a ser conquistado com uma brevidade considerável.
A internacionalização de serviços liderados por mulheres é a bandeira mais adequada para seguirmos rumo à equidade, à transparência, à inclusão. Esta é bandeira do Clube Mulheres de Negócios em Língua Portuguesa. Espero que seja também sua bandeira.
Toda a nossa agenda é focada em levar nossos serviços para além fronteiras. Criamos nos Clube as condições para que se estabeleçam parcerias positivas entre mulheres com vista a internacionalização.
Agenda da Semana do Clube: um momento fantástico de conexão
Reunião Global
Quarta-Feira, 02 de outubro
20h PT | 16h BR | 13h MX
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